Palmeiras faz dois gols de pênalti e goleia o Figueirense em Londrina.
Palmeiras
Após perder para o ABC com dois pênaltis a seu favor não marcados, Verdão pressionou a CBF e voltou a vencer com duas penalidades bem assinaladas pelo árbitro nesta terça.
Após perder para o ABC-RN com dois pênaltis claros ignorados pela arbitragem, o Palmeiras bateu o Figueirense por 4 a 0, convertendo duas penalidades bem assinaladas pelo paranaense Edivaldo Elias da Silva, nesta terça-feira, em jogo válido pela Série B. Alan Kardec - que ainda fez um gol de cabeça -, e Mendieta efetuaram as cobranças com perfeição. Serginho, como de costume, balançou as redes no fim.
Foi o primeiro dos dois jogos que o Verdão fará no Estádio do Café, em Londrina, cumprindo punição do STJD. O segundo será na sexta-feira, às 21h50, contra o Guaratinguetá. Wesley, suspenso, não poderá atuar.
Indignada com o acúmulo de erros de juízes na Série B, a diretoria alviverde prometeu elaborar um dossiê para pressionar a CBF, mas ainda não o fez. No que depender do jogo desta terça-feira, nem será necessário, já que o árbitro não titubeou para apontar a marca da cal, em duas trapalhadas do zagueiro Douglas Marques.
Líder isolado da competição, o Palmeiras agora soma 62 pontos, abrindo nove de vantagem para a vice-líder Chapecoense, que empatou com o América-MG. No momento, a distância para o quinto colocado, o Paraná, é de 17. O Figueira, que ameaçou brigar pelo acesso no início do torneio, está em décimo, com 39 pontos.
O JOGO
Pressionada desde o último fim de semana, a arbitragem foi testada logo aos três minutos: Leandro fez fila, invadiu a área com a bola dominada e foi derrubado por Douglas Marques. Pênalti bem marcado, gol de Alan Kardec e tranquilidade excessiva do Palmeiras, que recuou demasiadamente, deu campo ao adversário e não ofereceu mais perigo ao rival.
Como o Figueirense não estava em uma noite muito inspirada, os lances de maior emoção até o fim da etapa inicial envolveram Artur e Leandro, que se estranhavam a todo tempo. O juiz fez vistas grossas a uma cotovelada do atleta do Figueirense, respondida com um pontapé pelo atacante palmeirense. Na sequência, porém, Artur não escapou do cartão amarelo por cometer falta por trás no desafeto, que precisou dar lugar a Serginho no intervalo, com dores no tornozelo. Ananias já havia entrado na vaga de Wendel, que sentiu a coxa direita e obrigou Márcio Araújo a quebrar galho pela lateral.
Os dois que saíram do banco tiveram participação decisiva no segundo tempo. Ananias foi calçado por Douglas Marques logo no primeiro lance, em mais um pênalti indiscutível, este convertido por Mendieta. Pouco depois, o mesmo Ananias cruzou da esquerda para Alan Kardec, de cabeça, assinalar seu 12º gol na Segundona - é o artilheiro da equipe na competição.
O Figueirense se entregou e ameaçou em jogadas esporádicas. Ao Verdão, coube tocar a bola aos gritos de "olé" dos mais de 15 mil pagantes e transformar a vitória em goleada. Na base da troca de passes rápidos, Alan Kardec encontrou Juninho, que fintou o goleiro e serviu Serginho, que só teve o trabalho de empurrar para as redes e consolidar a vitória.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 4 X 0 FIGUEIRENSE
Local: Estádio do Café, em Londrina (PR)
Data/Horário: 8 de outubro de 2013, às 19h30
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva
Assistentes: Marcos Rogerio da Silva e Luiz H Souza Santos Renesto
Público e Renda: 15.705 pagantes / 16.454 total / R$ 543.920,00
GOL: Alan Kardec - 5'/1ºT (1-0); Mendieta - 4'/2ºT (2-0); Alan Kardec - 7'/2ºT (3-0) e Serginho - 38'/2ºT (4-0)
Cartões amarelos: Charles e Wesley (PAL); William, Rodrigo e Bruno Pires (FIG)
PALMEIRAS: Fernando Prass, Wendel (Ananias - 41'/1ºT), André Luiz, Marcelo Oliveira e Juninho; Márcio Araújo, Charles (Léo Gago - 33'/2ºT), Wesley e Mendieta; Leandro (Serginho - intervalo) e Alan Kardec. Técnico: Gilson Kleina.
FIGUEIRENSE: Tiago Volpi; William, Douglas Marques, Bruno Pires e Henrique Miranda; Paulo Roberto (Nem - 32'/2ºT), Rodrigo Souto e Rodrigo (Maylson - 17'/2ºT); Arthur, Pablo e Everton Santos (Tinga - 17'/2ºT). Técnico: Vinicius Eutrópio.